(Guina, 11 agosto 2005)
Secando na frase sem água
do chão pisado como face enrugada
desprovida e salivando a secura que a gota
Perversa deglutiu a chuva no sertão
A calma o desprovido e amargurado coração
Sustenta essa força que sofrendo
Se fortaleceu pingando e pingando
sob o astro sem piedade
Cachorro maltrapilho late pouco
Sustentando a carcaça sob o que era pele
Companheiro da fome e da sede
Que nem com reza brava, capim-santo e alecrim
Faz esquecer o dragão do estômago a rocar
Secando na frase sem água
do chão pisado como face enrugada
desprovida e salivando a secura que a gota
Perversa deglutiu a chuva no sertão
A calma o desprovido e amargurado coração
Sustenta essa força que sofrendo
Se fortaleceu pingando e pingando
sob o astro sem piedade
Cachorro maltrapilho late pouco
Sustentando a carcaça sob o que era pele
Companheiro da fome e da sede
Que nem com reza brava, capim-santo e alecrim
Faz esquecer o dragão do estômago a rocar
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